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O Concreto com Reforço Macrofibras Poliméricas - Parte II

4. O controle das macrofibras poliméricas

O primeiro trabalho acadêmico brasileiro realizado sobre o assunto foi desenvolvido na Universidade de São Paulo e abordou justamente a metodologia de controle da tenacidade (Tiguman, 2004). O objetivo fundamental do trabalho era comparar os resultados obtidos segundo dois procedimentos de ensaio para determinação da tenacidade: o ensaio contínuo (JSCE-SF4 e EFNARC) e o ensaio descontínuo (ASTM C1399). Isto ocorreu pelo fato dos ensaios de flexão em prismas feitos em concretos com macrofibras apresentarem respostas bastante instáveis dificultando a análise dos resultados. Demonstrou-se que a utilização de ensaios contínuos é pouco eficaz para avaliar o concreto com baixos teores de fibras, tornando a quantificação da tenacidade praticamente impossível. Já os ensaios descontínuos permitiram a avaliação dos concretos com valores muito baixos de tenacidade. O problema é que os ensaios descontínuos não são utilizados como referência nas recomendações internacionais para o dimensionamento de estruturas com o reforço de fibras, o que gera dúvidas quanto à sua aplicabilidade no controle de obras como pavimentos e túneis. Como a respostas destes ensaios são diferentes, estudos vêm sendo desenvolvidos na direção de atender esta demanda e espera-se que, num futuro próximo, este ensaio possa ser encarado como uma alternativa viável para o controle da tenacidade desses concretos.

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